quarta-feira, 9 de outubro de 2013




Até entendo que um setor da classe médica brasileira, elitista, os grandes hospitais e as corporações ligadas à indústria da saúde posicionem-se contra a vinda de médicos cubanos para o país, pois esta política poderá afetar seus interesses corporativos e seus polpudos lucros e negócios. Principalmente, considerando-se que além dos serviços a serem prestados, eles trazem também uma nova concepção de saúde pública, onde o direito à vida sobrepõe-se à lógica perversa do capital. Já causa-me indignação e estranheza ver os pobres mortais das classes populares, historicamente oprimidos e excluídos do acesso aos mais elementares cuidados médico-hospitalares, fazerem coro a uma ideologia, que em última instância, condena-os ao sofrimento e à morte.



Marcos Vinícius.

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