terça-feira, 2 de junho de 2020

Ainda os fantasmas




A live do facínora, regada a copos de leite, adoção de outro símbolo da violência, monstruosidades e absurdos dos supremacistas brancos, à moda Ku Klux Klan, somada a nota de hoje do antijuiz e desministro Moro, sobre as intenções do chefe do Executivo em armar seus seguidores para uma guerra civil no país, encerra, pois, um ciclo, mais um capítulo, onde se levantam os últimos panos, a respeito de qualquer dúvida que ainda pudesse haver de que o fascista-mor vem seguindo, passo a passo, a cartilha hitlerista, no que diz respeito a ações e táticas, para a formação de seus rebanhos ensandecidos e sanguinários. A receita é forjada fora, advinda de poderosas organizações fortemente estruturadas em redes cibernéticas e canais militantes da extrema direita norte-americana, com o fermento das mágicas dos algoritmos, robôs e muito dinheiro, financiada por multibilionários que investem fortunas incalculáveis em sua estratégia genocida e tresloucada de controle do mundo. Hitler caiu apenas após lançar-se à guerra total, sem medir meios ou consequências, deixando atrás de si, um gigantesco e sinistro rastro de destruição e mortes. Até onde caberemos, aqui no Brasil do século XXI, neste modelito nazi, anacrônico, robótico, de rebanho e trevas, terraplanista, negacionista, anti-ciência, onde se juntam não só o lixo que nos é próprio, mas também, todo o esgoto da história?


Marcos Vinícius.

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