quinta-feira, 12 de julho de 2018

Junho de 2018




Roda Viva, semimorta, convoca um bolsominion-ruralista, um aloprado do MBL, fakes de jornalistas, a tropa de choque da direita mais escrota e reacionária que temos por aqui, para triturar a candidata Manuela D`'Avila, ao vivo. Houve um tempo, em que o programa primava pela excelência. Era honesto e inteligente. Hoje, um lixo completo, prestando um grande desserviço ao povo brasileiro. Revela, agora, a face medíocre e decadente de um antijornalismo lambe-botas, baba-ovos e, triunfalmente, babaca. Uma Roda Viva, moribunda e borra bosta. Vai, Brasil. – (27 de junho).




Estas imagens tornam-se umas das testemunhas mais recentes e contundentes de que nosso modelo civilizatório, não apenas nos conduziu a um dramático beco sem saídas, mas também a um escandaloso e sombrio fundo do poço. São retratos do triunfo da imoralidade suprema, da perversão absoluta e quem sabe, mais outro sinal do próprio fim dos tempos. Talvez, o bafejo da besta. – (20 de junho).













É mais sério do que se imagina. Se os fakenews já são uma lástima, sua produção em larguíssima escala, associada ao efeito potencializador das redes digitais, vem criando uma multidão de especialistas naquilo que não compreendem, imagens e conceitos totalmente distorcidos do mundo e da realidade, como se vivêssemos pendurados em nuvens, e uma legião de debatedores contumazes, que defendem, invariavelmente, a ida do nada ao lugar nenhum. Que mundo é esse? – (17 de junho).



Alguém sabe dizer por que a alegria do pobre, quando tem alguma, dura quase nada, e seu pão quando cai, vai ao chão, é sempre com o lado da manteiga virado para baixo? – (17 de junho).



O estrago causado pelo golpe no Brasil foi tão devastador que, além de condenar o país a uma condição quase colonial e o povo brasileiro a uma escravidão reciclada, sofisticada, matou, pasmem, até o espírito futebolístico das Copas do Mundo. Nem a ditadura militar, em seus tempos mais sombrios, foi tão longe. Não imaginei que fosse viver a ponto de ver coisa assim. Onde foram parar as camisas da seleção, as cornetas, bandeiras e chapéus verde-amarelo? Golpistas, paneleiros e coxinhas transformaram nosso espírito cívico, de torcedores entusiasmados e empedernidos, em uma gigantesca bola murcha. Que mico, ops, que pato. – (12 de junho).



Marcos Vinícius.

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