República das Bananas, já não nos basta. Talvez, Das Cascas das Bananas, nos fosse mais apropriado. Um tombo após o outro. Sempre dos grandes. Onde, não apenas, desmontamos um Estado-social mínimo, de forma, aparentemente, irreversível, caímos em um modelo civilizatório, completamente degenerado e, a cada dia, mais subjugados a um tipo de neoimbecialidades, que parece desconhecer quaisquer limites. República Cascas das Bananas do Brasil. Pode ser assim? - (05 de maio).
Na República dos Coxinhas, estão
comemorando o 21 de abril, soltando vivas e fogos à Silvério dos Reis. Dançam
sobre o pó e as cinzas de um Brasil esquartejado. (21 de abril).
São inegáveis os danos que o
desconhecimento da História podem trazer a um povo; difícil é imaginar o quanto
a estupidez coletiva pode nos degradar. Patos infláveis, amarelos, coxinhas
tóxicas, apodrecidas, e uma ponte para o futuro, de pernas para o ar, são, não
apenas, símbolos de um tempo que se faz presente, mas também, os sinais da
desmemória de um passado totalmente ignorado. Então, avante. Para onde mesmo? - (16 de abril).
À Rede Globo não bastou
transformar uma parcela do povo brasileiro em uma multidão de tolos, alienados
e ignorantes; para implementar seu projeto de poder e domínio, foi necessário
transformá-lo também em um exército da intolerância, fanatismo, da vingança e
do ódio. A Globo é um câncer a condenar o brasileiro a um processo de autofagia
voraz. É uma metástase corrosiva que empurra o país ao abismo e à uma
degradação moral sem precedentes. É o Império da corrupção ética, da mentira e
do medo; carrega a pretensão do suposto fim da história. A supremacia do caos,
da violência e da brasilidade fútil e degenerada. Fora Globo e toda a mídia
golpista e hipócrita. Acima de todos os males, venceremos. Já não basta, porém,
desligá-la, simplesmente, apertando um botão. Tornou-se urgente, mais do que
nunca, extirpá-la, definitivamente, sem concessões, do mapa do Brasil. - (14 de abril).
Fico imaginando como podem
autointitulados cristãos, gente de fé, pronuciarem as palavras amor e perdão,
com a baba do ódio lhes empapuçando a língua. - (11 de abril).
Se já é lamentável e desolador
vermos amplos setores da direita comemorando a prisão do ex-presidente Lula,
pior ainda é quando encontramos militantes do campo da esquerda fazendo o
mesmo. Desnecessário dizer que a política conciliatória, sob a benção dos mercados,
dos governos Lula e Dilma, não representa a totalidade do pensamento de
esquerda e dos movimentos populares no Brasil. Agora, fazer chacota e festejar
a prisão de Lula, no contexto do retrocesso político e do avanço do fascismo,
que vemos por aqui, é algo, realmente, difícil de compreender e aceitar. Um
jogo perigoso, imaturo e arriscado. Além de fazerem coro e misturarem-se às
bandeiras da direita, arriscam-se a perder o respeito que ainda tem e, por fim,
a própria significância. Uma pena.
(08 de abril).
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