Há alguns dias assisti pelo
Youtube um discurso de Hugo Chávez, onde ele falava sobre as tenebrosas
coincidências em que vários mandatários sul-americanos, com história política
associada a movimentos populares ou partidos à esquerda, haviam sido vitimados
por um verdadeiro boom de
tumores cancerígenos de todos os tipos,
em anos recentes. Cita os casos do presidente deposto Fernando Lugo, o de
Dilma, o dele próprio, o de Lula e o de Cristina Kirchner. Interessante que há
um tempo eu já havia observado a coincidência e me intrigado com a calamitosa situação,
principalmente após um ler um artigo, não me recordo exatamente onde, que fazia
referência a um provável câncer em Rafael Correa, do Equador, o que nunca mais
ouvi falar, não sei se foi fato ou apenas boato. Pode parecer bobagem, paranoia,
mas, no mínimo, é necessário prestar atenção. Eua e Israel desenvolveram uma
ciência da espionagem, de golpes e violências, a qual nossa imaginação de
simples mortais não tem como dimensionar. Haja vista o vírus Stuxnet, que em
2010 atacou instalações nucleares iranianas, que poderia, em última instância,
causar danos catastróficos. Sabemos que nas últimas grandes incursões
israelenses na Faixa de Gaza, o governo sionista, fez largo uso do fósforo
branco, como os americanos, que com a guerra química no Iraque à época de Bush
pai, fizeram inúmeras vítimas de câncer em um breve período de dez anos. Recordo-me
que a morte rápida de Yasser Arafat em 2004, mal explicada e aparentemente
silenciada, como se de morte natural se tratasse, me causou muito
estranhamento, havia algo não revelado ali. Paranoia? Parece que não. Acabo de
surpreender-me com o jornal de hoje, finalmente foram encontrados “uma
quantidade anormal de polônio” em seus objetos pessoais, uma substância
radioativa extremamente tóxica que em 2006 foi utilizada para envenenar em
Londres um ex-espião russo convertido em opositor ao presidente Vladimir Putin.
Bem, seja lá como for, de uma coisa já sabemos,
o conhecimento científico, de maneira geral, nos últimos tempos, tem sido colocado não à serviço do bem comum
ou da humanidade, mas do grande capital e de interesses escusos. Nestas
circunstâncias, coisas muitos boas não se pode esperar. Às vezes, parece não
haver alternativa à paranoia.
Marcos Vinícius.
Marcos Vinícius.